quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Mosca das frutas, Saiba como controlar!


O controle desta praga é muito importante para que o produtor não tenha percas na hora de fazer a colheita, mas, antes de controlar a infestação, se faz necessário realizar o monitoramento da mesma com o uso de armadilhas, com o intuito de coletar informações sobre a presença e população das moscas na sua área.
Para realizar o monitoramento deve-se utiliza armadilhas do tipo McPhail ou armadilhas confeccionadas de embalagens plásticas, contendo atrativos alimentares. Como atrativo alimentar pode ser utilizada proteína hidrolisada a 5%, melaço de cana a 10%, sucos de frutas, açúcar mascavo, vinagre de vinho e torula , sendo a proteína hidrolisada considerada mais eficiente. A troca do atrativo deve ser realizada a cada 10 ou 15 dias. Este tipo de armadilha atrai espécies de mosca-das-frutas do gênero Anastrepha.
Para captura específica da mosca do mediterrâneo utiliza-se armadilha Jackson, com isca de feromônio sexual Trimedilure. Em áreas uniformes a indicação é de que seja colocada uma armadilha a cada três hectares. Para áreas irregulares, o uso indicado é de uma armadilha para cada hectare. Na planta deve ser colocada a aproximadamente 1,60 - 1,70 m de altura e no centro da área a ser monitorada. A armadilha e o feromônio devem ser trocados a cada 6 semanas. 
O nível de controle considerado bom para  esta espécie é de dois machos/armadilha/dia ou quatorze machos/armadilha/semana. O controle é realizado com a aplicação de iscas tóxicas, que consiste em uma mistura composta por substância atrativa, proteína hidrolisada ou melaço e inseticida.
(Fonte:www.agrolink.com.br) 
Foto:Google

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

ANVISA decide pelo banimento do Paraquat.

        Segundo a mesma os riscos causados pelo uso do produto estão restringidos apenas aos  trabalhadores que manipulam o produto, seja no preparo de caudas ou ate mesmo no ato das aplicações. Sendo assim a população de modo geral, não corre risco de esta exposta a substância.
         O paraquat é uma molécula usada em herbicidas agrícolas pós-emergentes de plantas daninhas, e dessecantes em varias outras culturas, sendo as principais: Milho e a Soja.
      Os risco alegados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estão relacionados a mutagenicidade( mudanças na sequência dos nucleotídeos do matéria genético de um organismo.) e a doença de Parkinson( perturbação degenerativa crónica do sistema nervoso central que afeta principalmente a coordenação motora.).
        O prazo dado pela entidade para o total banimento da molécula no país é de três anos, sendo que durante este prazo ficara aberto para que as empresas possam apresentar suas defesas e recorrer da decisão. Apesar do prazo concedido para o banimento, foram realizadas medidas restritas imediatas para garantir a proteção das pessoas que manipulam os produtos que contem o Paraquat como principio ativo, sendo estas: apenas poderá ser feito a aplicação por trator que tenham cabines fechadas, será proibido a utilização da molécula em diversas culturas e como dessecante, alteração no rotulo e a proibição da comercialização de embalagens com volume menor que 5 litro.


terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Nova "Princesinha" do Vale do São Francisco!

 BRS Vitória!     

     Nova cultivar de uva sem semente, de sabor agradável e visual marcante desenvolvida pela Embrapa, vem se destacando  no Vale do São Francisco no quesito de novas áreas implantadas, principalmente nos municípios de Petrolina - PE e Juazeiro - BA.
       A BRS Vitória é uma cultivar de uva de mesa sem semente, tem uma produtividade de 20 a 25 toneladas/ha com manejo conveniente, além de ser bem adaptada ao cultivo nas regiões tropicais onde foi testada. Apresenta alta fertilidade, normalmente com dois cachos por ramo. A uva tem bagas com cor preta, bom equilíbrio entre açúcar e acidez, o que lhe confere ótimo sabor aframboesado, com potencial de sólidos solúveis (brix) chegando a mais de 20. Tem bom comportamento em relação ao rachamento de bagas. É tolerante ao míldio, causado por Plasmopara vitícola. Seu peso médio é de 290 g e o tamanho natural da baga é de 17 mm x 19 mm. Seus cachos são levemente compactados.
Fonte: www.embrapa.br

Foto: Robson Roberto
 Área de BRS Vitória já em produção no Projeto Bebedouro - Petrolina - PE
Foto: Robson Roberto
                    Cachos da BRS Vitória no Projeto Bebedouro - Petrolina - PE